Professor da UFSC e pesquisador do IBP palestra na Inglaterra sobre o ayahusca

24/04/2013 17:11

O professor Alberto Groisman, do Departamento de Antropologia da UFSC e pesquisador do Instituto Brasil Plural, tem participado de palestras no Reino Unido em que divulga as pesquisas que realiza há mais de duas décadas sobre os usos do ayahuasca em grupos urbanos. Groisman está como pesquisador visitante na University of Canterbury e foi convidado pelo diretor do Centre of Biocultural Diversity (CBCD), Dr. Rajindra Puri, a participar de um ciclo de leituras onde apresentou o trabalho “Ayahuasca and Mental Health: Religion, Agency and Ethnography”.

Profa. Sônia Maluf, coordenadora executiva do IBP, faz a aula inaugural do PPGAS/UFAM

07/04/2013 23:06

“Por uma antropologia do sujeito: da Pessoa aos modos de subjetivação” é o tema da aula que será ministrada pela Profa. Dra. Sônia Weidner Maluf, docente vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS e Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas – PPGICH, ambos da UFSC e Coordenadora Executiva do Instituto Brasil Plural (INCT/CNPq),

09/04/2013 (terça-feira), das 14 h às 18 h, no Auditório Rio Negro – ICHL, no Campus da UFAM, situado na Avenida General Rodrigo Octávio, 3000, Bairro Aleixo.

Exposição “Ticuna em dois tempos” no Museu Amazônico da UFAM

04/04/2013 19:14

O Museu Amazônico da UFAM, o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) – Oswaldo Rodrigues Cabral, juntos no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT/ Instituto Brasil Plural (CNPq/FAPEAM/FAPESC) abrem, dia 10 de abril, a exposição: Ticuna em dois tempos. Paralelo entre duas épocas: objetos indígenas coletados pelo antropólogo catarinense Sílvio Coelho na Amazônia dos anos 60 ao lado da coleção do artista plástico amazonense Jair Jacqmont reunida nos anos 70.

A abertura da exposição será no dia 10 de abril de 2013 e permanecerá no Museu Amazônico até o dia 31 de outubro de 2013. O horário de visitação será de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 17 horas.

 

A exposição Ticuna em dois tempos traz o resultado de duas histórias de amor e homenagem ao mais numeroso Povo Indígena do país, os Ticuna. A exposição cruza dois olhares de duas épocas distintas em duas coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia, os Ticuna, originários do Povo Magüta, que vivem na região do Alto Solimões, na Amazônia, na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru. De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense Sílvio Coelho dos Santos, que reuniu sua coleção quando participou de expedição à Amazônia do Curso de Especialização em Antropologia do Museu Nacional, na década de 1960. De outro, o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 1970, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus.

As duas coleções, juntas, foram exibidas pela primeira vez ao público no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC e fascinaram pela beleza e expressividade. A exposição conjunta é um projeto alimentado há longa data pelas duas instituições de extremos opostos do Brasil, com o objetivo de promover o diálogo entre esses dois reveladores olhares para a mesma cultura.

No Museu Amazônico a exposição terá como marca a participação dos Ticuna moradores da cidade de Manaus, da Associação Cultural Wotchimaücü, em atividades previstas para acontecer no decorrer do período de seis meses. Estão previstas mesas-redondas, palestras, oficina de vídeo e curso de extensão de língua Ticuna, com divulgação no decorrer do semestre.

O artista plástico amazonense Jacqmont, que se inspira nos Ticuna para produzir seus quadros, começou a colecionar as peças de arte indígena que as elites da região consideravam “panema” (azar) dentro de casa. Influenciado pelo movimento cubista na arte, Jair Jacqmont passou a observar tridimensionalidade, textura, cores, formas e conceitos das peças indígenas, como Picasso fez com máscaras e estátuas dos povos africanos. Passou a comprar no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, em Manaus, peças Ticuna que os vendedores consideravam “artesanatos”, valorizando-as como genuínas obras de arte, sobretudo pela sua tridimensionalidade. Assim reuniu135 peças, entre esculturas antropomorfas e bastões de ritmo e de comando usados para danças e rituais, além de uma considerável quantidade de máscaras esculpidas em madeira. Este acervo foi adquirido do colecionador pelo Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas em 1996, esteve em exposição no Marque da UFSC durante o ano de 2012. A exposição Ticuna em dois tempos está agora no Museu Amazônico da UFAM, como parte da parceria entre os museus universitários do Amazonas e de Santa Catarina, por meio da rede de pesquisadores do INCT Brasil Plural.

 

PROGRAMAÇÃO – TICUNA

19h – Abertura – Museu Amazônico

Fala: Profa Dra. Maria Helena Ortolan (Diretora do Museu Amazônico)

MArquE – Museu de Arqueologia e Etnologia

Fala: Cristina Castellano (Pesquisadora do MArquE na rede IBP sede UFSC)

Fala: Ana Lídia Brizola (Pesquisadora do MArquE na Rede IBP sede UFSC)

INCT/Instituto Brasil Plural

Fala:– Profa Dra Sônia Maluf (Coordenadora Geral do IBP sede UFSC)

Fala: – Profa Dra Deise Lucy Oliveira Montardo (Coordenadora IBP sede UFAM)

Fundação de Amparo a Pesquisa – FAPEAM

Associação Cultural Ticuna Wotchimaucü

Fala: Representante

Universidade Federal do Amazonas

Fala: Profa Dra. Marcia Perales – Reitora

19:30 h –  Apresentação Cultural – Dança Ticuna

 

Local: Museu Amazônico – UFAM

Período de visitação: 11 de abril a 31 de outubro

De segunda à sexta, das 9h às 17h.

 

Fotografias de Hans Denis Schneider – acervo Museu Amazônico, Coleção Jair Jacqmont

Livro sobre cotas traz a experiência da UFSC

03/04/2013 12:38

A Rede de Ação Afirmativa, que reúne pesquisadores de universidades brasileiras em torno da temática das cotas no ensino superior, acaba de lançar a coletânea O impacto das cotas nas universidades brasileiras (2004-2012). O trabalho que apresenta a experiência da UFSC, “Impacto das ações afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina (2008-2011)”, é assinado pela professora Antonella Maria Imperatriz Tassinari, do Departamento de Antropologia da UFSC e pesquisadora do IBP, e pelos professores Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, Alexandra Crispim Boing e Antonio Fernando Boing, do INCT de Inclusão no Ensino e na Pesquisa (INCTI), parceiro do IBP, através da rede de pesquisa Saberes: Arte, Educação, Línguas, Território e Etnicidades Indígenas, coordenada pela professora Antonella.