Palestra-Taller Caboclos: repertorio, ritmo y territorio


INCT Brasil Plural se soma às mais de 300 entidades da sociedade civil que assinaram o manifesto “Vale Tudo” em Terra Indígena, Não! que repudia o avanço do PL 2.903/2023. Há previsão de votação amanhã, dia 23 de agosto, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Caso seja aprovado, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, para votação no Plenário, prevista para 5 de setembro.
O 2.903 é o antigo 490/2007, que ficou conhecido como do “Marco Temporal”. Mas a caixa de maldades é bem maior: impossibilita a demarcação de novas terras indígenas, afrouxa regras de proteção e permite instalação de grandes obras sem consulta às comunidades afetadas (mais detalhes no documento em PDF). O PL não passou pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS), do Meio Ambiente (CMA) e dos Direitos Humanos (CDH). O manifesto foi enviado há pouco para vários ministérios e parlamentares, com ênfase para o presidente do Senado.
Considere para sua pauta essa antiga ameaça. E se precisar de fontes, é só chamar.

A Dissertação de Mestrado de Fábio Leite de Carvalho “:Ser família não é crime’: mulheres de presos, redes e cuidado durante a pandemia”, com a orientação da professora Sonia Weidner Maluf Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Tese de Doutorado (PPGAS/UFAM) de Glacy Ane Araujo de Souza dos Santos, “ASO ÒRÌSÀ: artífices do Candomblé Ketu em Manaus”, orientador Prof. Dr. Sérgio Ivan Gil Braga (PPGAS/UFAM e pesquisador do IBP) estão dentro dos trabalhos finalistas no Prêmio ANPOCS 2023.
Dissertações: https://anpocs.org.br/…/CONCURSO-2023_DISSERTACOES…
Teses: https://anpocs.org.br/…/CONCURSO-2023_TESES-FINALISTAS.pdf
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As teses e dissertações vencedoras serão conhecidas em sessão especial dia 20/10, a partir das 18:30, no 47o Encontro Anual da ANPOCS


Professores e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnología Brasil Plural marcaram presença ativa em Letícia, na Colômbia, entre os dias 27 e 30 de julho, da XIV Conferência Bienal SALSA 2023 – A Tríplice Fronteira Amazónica, evento internacional da Sociedade para a Antropologia das Terras Baixas da América do Sul. A seguir algum dos paneis e eventos organizados por pesquisadores/as do IBP:

Panel 13. Criatividades indígenas na composição de corpos-territórios e diferenças de gênero Organização: Antonella Tassinari (INCT-Brasil Plural, UFSC), Melissa Santana de Oliveira (UFAM), Rosilene Fonseca (Rosi Whaikon) Pereira, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas.

Special Event 2. Extracción, resistencia y práxis chamánica: perspectivas transversales de los campos académicos, las culturas y las generaciones. Organização: Esther Jean Langdon (INCT-Brasil Plural, UFSC), Scott Robinson, Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa – UAM. Fotos: Alan Langdon.

Special Event 1. De generación en degeneración: palabras de mujeres para un mundo en ruinas. Organização: Juana Valentina Nieto Moreno, (INCT- Brasil Plural, UFSC), Diana Rosas Riaño (Universidad Nacional de Colombia – UNAL), Johanna Gonçalves (niversidad Nacional de Colombia – UNAL). Fotos: Alan Langdon.

Special Event 6. Som e propriedade. Organização: Matthias Lewy, Lucerne University of Applied Sciences and Arts, Switzerland / Universidad de Brasilia – UNB; Líliam Barros Cohen (UFPA), Deise Lucy Montardo, (INCT-Brasil Plural, UFAM).

Panel 11. Indígenas e antropologia – experiências de formação e produção de conhecimentos. Organização. João Paulo Lima Barreto, (UFAM), Wachaiükü Abel Antonio Santos Angarita, (Universidad Nacional de Colombia – UNAL), Gilton Mendes dos Santos (INCT-Brasil Plural, UFAM). Também foto de Keynote Dialogue: Other Anthropologies and their cosmopolitical challenges. Tania Stolze Lima & João Paulo Barreto

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UNICAMP promove a mesa “Participação, Autonomia e Controle Social no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena: Contribuição das Pesquisas Antropológicas”, com a presença de Jean Langdon (Universidade Federal de Santa Catarina), dia 16 de agosto, às 17h30 no Auditório Marielle Franco e canais do IFCH Unicamp.
O Sistema Único de Saúde institucionalizou novas relações entre o Estado brasileiro e a sociedade por meio da participação e controle social sobre as ações e serviços de saúde. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi-SUS), estabelecido em 1999 em reconhecimento das históricas iniquidades e desigualdades sofridas pelos povos indígenas, contemplou mecanismos específicos de participação e controle social.
Novos papéis foram criados para o exercício democrático da participação indígena em três espaços de fronteira de ação e comunicação: agentes indígenas de saúde como membros da equipe de saúde; organizações indígenas responsáveis pela execução dos serviços de saúde; e conselheiros indígenas nos conselhos locais e distritais de saúde indígena. Nas duas primeiras décadas do Sasi-SUS, conduzimos pesquisas nesses espaços de fronteira com grupos indígenas do Sul do Brasil, observando que os representantes indígenas exerciam papéis ambíguos e contraditórios em um sistema centralizado e burocrático.
Pesquisas recentes, conduzidas durante a pandemia de Covid-19, têm demonstrado, por outro lado, que as oportunidades de participação criadas pelo Estado contribuíram de maneira positiva para potencializar a ação política e as negociações com o poder público.
Não obstante a centralização e a burocratização observadas pelas pesquisas iniciais, a investigação mais recente sugere que os anos de experiência na participação e controle social prepararam os agentes indígenas de saúde e as lideranças indígenas para o enfrentamento da pandemia, ao assumirem protagonismo na adoção de ações efetivas para proteger suas comunidades frente à deliberada inação do Estado brasileiro.
fonte:https://www.ifch.unicamp.br/ifch/pos/antropologia/noticias-eventos
Link da palestra: https://www.youtube.com/watch?v=7SPVsPBt7M0
Sexta-feira, dia 18 de agosto (2023) será exibido o curta realizado por Beatriz das Chagas Regis, mestranda em Antropologia Social na UFSC e pesquisadora do INCT Brasil Plural.

Mesa Redonda intitulada O boi na cultura do Amazonas, Museu da Amazônia, participação do Prof. Sergio Braga, pesquisador IBP, Líder NAURBE/UFAM parceria NAUI/ UFSC: Projeto “Cidades plurais: patrimônios, espaços públicos e consumos culturais urbanos” Rede: Territorialidades, Deslocamentos, Paisagens Urbanas e Populações Tradicionais – IBP Instituto Brasil Plural.
Assistir em:

A pesquisadora do INCT Brasil Plural Antonella Tassinari (Professora do Depto. de Antropologia da UFSC, membro da Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas e do Colegiado do Curso de Licenciatura Indígena Intercultural do Sul da Mata Atlantica da UFSC) participou no Seminario “Povos Indígenas e o Ensino Superior: Diálogo com Lideranças Indígenas & Desenhos Institucionais”.
Transmissão ao vivo no youtube
presença indígena no ensino superior cresceu significativamente na última década. Universidades têm desenvolvido programas de incentivo ao ingresso e apoio à permanência que vão de cotas, vestibulares específicos, cursos específicos ou ainda programas adaptados no interior de cursos regulares. Algumas, como a Unicamp, a UNB e a UFSCar, realizam vestibulares em locais distantes de seus campi, buscando se aproximar dos candidatos e candidatas indígenas. Mas o que pensam as lideranças dessas regiões sobre juventude e ensino superior? Que modelos de universidade ou formação superior são discutidos nos territórios? E o que podemos aprender da experiência de universidades que têm ofertado cursos ou programas de ingresso específicos destinados a povos indígenas?
Nesse seminário, receberemos na Unicamp lideranças indígenas e professores ou gestores de universidades com programas destinados a estudantes indígenas para pensar sobre caminhos e experiências da presença indígena no ensino superior.
Confira a programação: http://www.direitoshumanos.unicamp.br/agenda/povos-indigenas-e-o-ensino-superior-2/)


A pesquisa “Sistemas independentes de abastecimento de água: etnografia das práticas cotidianas e memórias em torno dos manejos coletivos e dos acessos à água potável em Florianópolis”, financiada pela FAPESC, com apoio do CNPq e do INCT Brasil Plural, que faz parte da rede Saberes e Educação, recebeu destaque da MOSTRA CIENTÍFICA DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE UFSC 2023, realizada entre os dias 29 e 3 de junho de 2023, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
A água potável é um bem fundamental para a vida. Algumas ciências, como a biologia, a geologia ou a química, destacam o aspecto universal da água, suas características físicas e sua relação com a morfologia das paisagens. Nas ciências humanas se acrescenta a pergunta sobre como as águas permeiam aspectos religiosos, econômicos, históricos, políticos, geográficos. As relações entre pessoas e águas se localizam combinando diversidade cultural e desigualdade social nas condições e formas de acesso e cuidados com o abastecimento de água. A pesquisa Sistemas independentes de abastecimento de água: etnografia das práticas cotidianas e memórias em torno dos manejos coletivos e dos acessos à água potável em Florianópolis”, centrado na Antropologia Social, olha para os diferentes significados das águas e formas de organização social em torno de dinâmicas ecológicas, em que mananciais de água potável, mais do que recurso econômico ou reserva natural, são agentes importantes na configuração das formas de habitar territórios.
Vídeos da pesquisa, textos e mais informações sobre a pesquisa no site:
https://aguasindependentes.cfh.ufsc.br/
