A Aceno – Revista de Antropologia do Centro-Oeste (ISSN: 2358-5587), publicação eletrônica quadrimestral de caráter público, ligada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Mato Grosso, e editada por pesquisadores do Instituto Brasil Plural, convida membros da comunidade acadêmica a apresentarem artigos para todas as suas sessões (Artigos Livres, Ensaios Fotográficos, Resenhas) e também ao dossiê temático “Formas de habitar, vizinhança e ação política” (conforme ementa abaixo) , a ser publicado em sua edição de número 15 (v. 7, set./dez. 2020), conforme proposta abaixo.

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Dossiê Temático: “Formas de habitar, vizinhança e ação política”
Coordenadores: Flávia Carolina da Costa (PPGAS/UFMT) e João Vicente Marques Laguens (MN/UFRJ)
Prazo final de submissão: 30 de agosto de 2020.
Como desdobramento do GT apresentado na VI Reunião Equatorial de Antropologia (REA), ocorrida em Salvador, BA, em dezembro de 2019, o objetivo do presente dossiê é reunir pesquisas de cunho etnográfico, que analisem como a noção de vizinhança aponta para a construção de dispositivos de ação política. Nas Ciências Sociais, muitos são os estudos que se voltaram a refletir sobre como relações de vizinhança conformaram articulações políticas e movimentos sociais. Em sentido complementar, em um momento seguinte, a Antropologia deu abrigo a pesquisas que se voltaram a compreender como a política percorre os laços de vizinhança, solidariedade, convivência, convivialidade e cotidiano. O dossiê que aqui se apresenta, por sua vez, não está preocupado apenas com as construções de identidade ou com os mecanismos de representação pressupostos nas relações de vizinhança. Mais do que isso, espera-se que se agreguem pesquisas e reflexões que compreendam as formas de habitar em sua potencialidade, como forma de se construir laços políticos, mapeamentos e territórios para além daqueles estabelecidos em uma ideia pré-concebida de casa e família. Interessa-nos, sobretudo, os estudos que observem as relações de vizinhança e as formas de habitar à luz dos movimentos e dos conflitos que as tensionam e desestabilizam – em síntese, como um “idioma simbólico”, para estruturar, pensar e experimentar o mundo.
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