INCT BRASIL PLURAL
  • O e-book “Uma antropologia da práxis: homenagem a Jean Langdon” já está disponível

    📘Acesso ao livro:
    📥https://bit.ly/42G4rEF


  • Lançamento das coletâneas-homenagem a Sônia e a Jean

    Jean Langdon e Sônia Maluf representam uma importante dimensão da antropologia brasileira, conectadas com as antropologias latinoamericanas e do norte global.  A extensa produção das autoras conduz as/os leitoras/es aos caminhos de experiências etnográficas com diferentes sujeitos, coletivos e alteridades. Das etnografias emergem as narrativas da vida social e as ressonâncias de práticas sociais que incitam e desafiam a pensar teorias e políticas públicas.

    As coletâneas-homenagem a elas (“Antropologias do contemporâneo: uma homenagem a Sônia Weidner Maluf” e “Uma antropologia da práxis: homenagem a Jean Langdon”) foram construídas com muitas mãos e sentimentos, produzindo registros que refletem não só as suas trajetórias acadêmicas, mas também as emoções de tantas pessoas que foram/são afetadas por Jean e Sônia.

    Com muita alegria, convidamos para a celebração conjunta de lançamento das coletâneas.

    Quando: 10 de abril, segunda-feira, 17 h

    Onde: Miniauditório do Bloco C-CFH/UFSC e link (será divulgado oportunamente)

     


  • Livro “Uma Antropologia da Práxis: homenagem a Jean Langdon”.

    📣É com alegria que anunciamos a publicação do livro “Uma Antropologia da Práxis: homenagem a Jean Langdon”.

    Esther Jean Langdon tem uma longa, densa e impactante trajetória nas antropologias brasileira, latino-americana e mundial. Esta coletânea é uma homenagem a sua vida, sua obra e seu percurso de pesquisa e ensino. Reunimos em torno do tema-síntese de uma antropologia da práxis um conjunto de textos de antropólogos e antropólogas sobre as temáticas centrais de seu trabalho: xamanismo; práticas e políticas em saúde; narrativa, ritual e performance; e uma parte final com histórias e memórias de sua trajetória. Os textos são reverberações diretas ou indiretas da obra e da atuação acadêmica de Jean, marcadas pela perspectiva de uma antropologia da periferia, do sul global e plural, e por sua imensa capacidade de trabalhar em parceria não apenas com colegas de diferentes partes do mundo, mas principalmente com seus sujeitos de pesquisa e interlocução. Sua antropologia da práxis traz também uma concepção da antropologia como práxis social, atenta à sua contribuição para uma sociedade mais justa, igualitária e de plenos direitos.

    ⚓ Disponível na livraria da UFSC https://livraria.ufsc.br/

    Esperamos que em breve também esteja disponível em versão e-book, com acesso livre, na página eletrônica do catálogo da EdUFSC.

     


  • Novo artigo: Resistencias, re-existencias y prácticas chamánicas: las poéticas y políticas de una visión contemporánea

    A revista Mundo Amazonico da Universidade Nacional da Colômbia acaba de publicar seu último número com um artigo da pesquisadora e Profa. Esther Jean Langdon (PPGAS/UFSC) em co-autoria com o cineasta Tom Laffray e o Taita Siona Pablo Maniguaje-Yaiguaje.

     

    Resumo:

    Os atuais siona são descendentes de los 18,000 tucanos ocidentais que ocuparam as bacias dos rios de Caquetá, Putumayo y Aguarico na Colômbia, Equador e Peru. Devido as transformações socioeconómicos da região e a perda do território ancestral, não existiam curacas siona para guiar as tomas de yajé (ayahuasca, Banisteriopsis sp.) quando a autora antropóloga iniciou sua pesquisa na comunidade siona de Buenavista na década de 1970. Porém, posteriormente os siona retomaram as tomas coletivas de yajé para fins espirituais e políticos. Atualmente, o “taita”, designação atual para o especialista ritual, é reconhecido como a autoridade tradicional e o defensor do território sagrada frente a violência armada e as atividades petroleiras na região.  Este artigo examina a narrativa de uma experiência xamânica contada à guarda indígena por taita Pablo Maniguaje-Yaiguaje após de a uma cerimônia de yajé com o fim de introduzir-lhes ao mundo invisível do território.  Segundo a análise da narrativa, as práticas xamânicas contemporâneas dos indígenas siona são uma demonstração de da resistência e re-existência siona. A narrativa de Taita Pablo demonstra a continuidade da poética e da política do papel do xamã.

    Além deste artigo, a revista contem textos de pesquisadores colaboradores do INCT Brasil Plural, como “Letícia Indígena: construção territorial indígena na cidade” de Juan Alvaro Echeverri (UNAL-Sede Amazonia).

    Baixe o número da revista neste link: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/issue/view/5916


  • Desigualdade social, racismo e violência: perspectivas e estratégias de mulheres negras e indígenas

    O dia 14 de marzo de 2023 acontecerá este evento, organizado pela Prof. Raquel Dias-Scopel (Fundação Oswaldo Cruz Mato Grosso do Sul) pesquisadora da rede saúde do Instituto Brasil Plural:

    No mês de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, propomos refletir sobre as situações de vulnerabilidade social que mulheres indígenas e negras enfrentam diariamente. Debateremos sobre as desigualdades sociais, racismo e violência estrutural que afetam as condições de saúde dessas mulheres para fortalecer estratégias capazes de transformar cenários atuais. Organização: Raquel Dias-Scopel (FIOCRUZ Mato Grosso do Sul) Marina Maria (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Icict/Fiocruz) Palestrantes: Glenio Alves de Freitas (Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia) Jaque Kuña Aranduhá (Cofundadora da ANMIGA e conselheira da Kunangue Aty Guasu) Claudia Cristina Ferreira Carvalho (Faculdade de Educação e Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados/FAED/UFGD. Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro/NEAB/UFGD) Marina Maria (Icict/Fiocruz e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz). Mediação: Raquel Dias-Scopel (Fundação Oswaldo Cruz Mato Grosso do Sul)

     

     


  • Nova chamada de artigos para Revista Cadernos Naui

    Patrimônio em tempos de crise

    O status de patrimônio cultural dado a um bem está envolto por um espaço de lutas entre distintos agentes que ocupam posições diversas e buscam manter ou subverter o estado de forças existentes. Esse espaço é influenciado pelo macrocosmo, apesar de sua certa autonomia, ou seja, apesar de possuir lógica própria, é resultado de lutas externas a ele que pesam fortemente sobre o efeito das relações de força interna. Nesse sentido, não basta estudar exclusivamente o patrimônio para compreender as forças que atuam no seu interior, é importante pensar nessas lutas externas – econômicas, políticas e sociais – que se desenvolvem e influenciam diretamente o campo.

    Nos últimos anos, a sociedade contemporânea, especialmente a latino-americana, tem vivido desafios das mais diversas ordens como a pandemia da COVID-19, guerras e seus desdobramentos, além de visões ultraconservadoras assumindo o poder em vários países. A importância desse contexto político e econômico para a inteligibilidade do patrimônio cultural e suas conexões precisa ser estudada.

    O dossiê Patrimônio em tempos de crise propõe uma perspectiva holística do tema e busca trazer para o centro da análise aspectos econômicos, sociais, ideológicos e simbólicos da vida humana, muitas vezes relegada à periferia, ao entorno.

    A presente convocatória convida e provoca pesquisadores e interessados a compartilhar estudos e experiências que reflitam criticamente e demonstrem vinculação ao patrimônio a partir de diferentes áreas do conhecimento.

     

     

     

     


  • É com alegria que compartilhamos o libro “Más allá de lo terapéutico: Aproximaciones etnográficas al estudio de la salud indígena en las tierras bajas de América del Sur” que já está disponível no repositório da PUCP.

    https://repositorio.pucp.edu.pe/index/handle/123456789/189656

    O livro foi editado por -Julio Portocarrero (PUCP e PPGAS/UFSC), Alexander Huerta-Mercado (PUCP), Ariel Ferreira (PPGAS/UFSC) e Arí Ghiggi Jr (PPGAS/UFSC). E é resultado de diferentes trocas entre pesquisadores de instituições do Peru e do Brasil. Principalmente o Centro de Pesquisas Sociológicas, Econômicas, Políticas e Antropológicas (CISEPA), e à Rede de Pesquisa em Saúde: Práticas Locais, Experiências e Políticas Públicas  do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT-IBP).  Tanto os editores, alguns das autoras dos capítulos (Nádia Heusi Silveira, Helen Palma, Carolina Portela, Jean Langdon) e a tradutora (Juana Valentina Nieto) são pesquisadores desta rede saúde do INCT Brasil Plural, assim como do NESSI – Núcleo de Estudos de Saberes e Saúde Indígena do PPGAS/UFSC.

    O livro reúne um conjunto de artigos que giram em torno da contribuição da etnografia das terras baixas sul-americanas para a compreensão das ideias e práticas indígenas vinculadas à saúde e à doença, bem como à compreensão dos espaços e zonas de contato gerados pela expansão da saúde pública e da biomedicina nesses contextos. Os ensaios deste livro demonstram a diversidade e a riqueza etnográfica que caracterizam as inúmeras experiências sobre saúde e doença dos povos e contextos indígenas do Peru e do Brasil.

     


  • Novo artigo: “A mãe carinhosa: uma antropologia da economia-política das emoções”

    Resumen
    Este artículo se centra en los dibujos de la figura de la madre cariñosa en la época contemporánea. Para ello, analizamos las narrativas de dos generaciones de mujeres de una misma familia: la de las madres (1940-1950) y la de sus hijas (1970-1980) luego de ser madres. Conversaciones en profundidad con mujeres de diferentes regiones de Brasil y diferentes clases sociales; abordando sus experiencias de embarazo, parto y maternidad, se dieron entre 2020 y 2021. Dada la insistencia en la noción de afecto propagada, reclamada y también lamentada en el campo, nos pareció interesante invertir en su descripción para señalar a su pluralidad y porosidad. En esta búsqueda, cuando encontramos que los contornos de la madre afectuosa son ofrecidos por una gama de discursos y prácticas más allá del mundo privado y de una lógica familiar, sugerimos que su producción se realiza a través de “una economía política de las emociones”. ”. Esta economía está aliada a los proyectos de Estado y al neoliberalismo que dependen de la figura materna para su sustento, aunque sea disfrazado de hermosura y renta psíquica. Se constató que las gramáticas emocionales que informan la figura materna en las últimas cuatro décadas se cruzan en Brasil por raza/color; clase social; género y generación, dando así ideas plurales de ira y afecto, así como de maternidad, aquí tomada como acción, como verbo y no como institución.

     

    Diseño sin título (36)


  • “Más allá de un ramo de rosas”: a propósito del día internacional de la mujer

    Más allá de un ramo de rosas”: a propósito del día internacional de la mujer.

    Um espaço onde será abordada a história que deu origem à comemoração e a sua função reivindicatória, na voz de mulheres que têm contribuído da academia e de outros espaços na sensibilização para a igualdade de género e justiça social.

    📆 Quinta feira 8 de março
    🕛 3:00 a 5:00 pm
    📍UNAL sede Amazonia, aula Tic 2
    📹 Canal de YouTube UNAL SEDE AMAZONIA

    Modera: Professor German Palacio.

    Convidadas

    📌Historia do día internacional da mulher

    Laura Almandós Mora, PhD em Filosofia, professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Nacional da Colômbia, Campus de Bogotá. Atualmente é secretária técnica do Observatório de Assuntos de Gênero.

    📌Violencias, agencia y reflexividad en las narrativas de mujeres Murui

    Juana Valentina Nieto, Antropóloga, Mestre em estudos amazónicos, doutora en antropología social (PPGAS/UFSC) e pós-doutoranda INCT Brasil Plural

    📌Ser mujer indígena en la Amazonia

    Betty Souza, liderança indígena da etnia Ticuna.

    📌El 8 de marzo a la luz del informe de la Comisión de la Verdad, sobre las violencias de género.

    July Salima Cure Valdivieso, Antropologa, Mestre em estudos Amazónicos, doutora em Antropología. CEPAM.


  • DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO