Na próxima segunda-feira, 6/5, a professora Anna Tsing fará a palestra “Viver nas Ruínas: paisagens multiespécies no antropoceno” na UFSC. O evento ocorrerá das 15 às 18 horas, auditório do CFH, e é aberta ao público acadêmico.
Anna Lowenhaupt Tsing é professora na Universidade de California Santa Cruz e veio ao Brasil, com o apoio do IBP, para participar da VII Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia que acontecerá na UFSC, de 7 a 10 de maio.
Outras informações sobre a VII ReACT estão disponíveis em https://www.doity.com.br/viireact
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A professora da UFMT, Sonia Regina Lourenço, também pesquisadora vinculada ao INCT Brasil Plural, participará do colóquio “Interculturalidade, Territórios e Direitos: Povos Indígenas e Quilombolas na Constituição Brasileira”. O evento acontece na terça-feira (23), a partir das 20h, no auditório da Faculdade de Direito da UFMT. Mais informações em:
http://www.ufmt.br/ufmt/site/index.php/noticia/visualizar/45814/Cuiaba
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Morreu neste último sábado, 13/04, em sua casa de Budapeste, Hungria, o antropólogo francês Patrick Menget, de 77 anos. Um verdadeiro amigo de seus colegas brasileiros, alguns desde 1969, Patrick foi professor visitante na UFSC, em 2010, e pesquisador associado do INCT Brasil Plural, com ativa participação no departamento de antropologia em muitas oportunidades. Aposentado pela École Pratique des Hautes Études em Paris, foi por mais de duas décadas professor de etnologia indígena e teoria antropológica na Universidade de Nanterre, onde formou mais de uma geração de talentosos antropólogos e ajudou a redefinir a agenda da Etnologia Amazônica desde os anos de 1980. A visibilidade internacional que a antropologia feita no Brasil atingiu nos últimos anos deve muito ao diálogo com Patrick. Como ex-aluno de David-Maybury-Lewis nos Estados Unidos e de Claude Lévi-Strauss, que orientou sua tese de doutorado, na França, Patrick sabia conciliar e abrir espaços para diferentes tradições na antropologia, tendo sido um generoso anfitrião de muitos antropólogos brasileiros em suas passagens por diferentes Instituições francesas. Foi também um militante ativo dos direitos indígenas no braço francês da Survival Internacional. Os professores do departamento de antropologia da ufsc que tinham Patrick como colega e amigo juntam-se no pesar pelo seu falecimento e nas condolências à família.
No dia 25 de março, segunda-feira, às 18:30 hs, a aula inaugural do curso de Geografia da UDESC, proferida pelo Dr. Miguel Fernandes Felippe, tratará dos recentes desastres com mineração no Brasil. “Minas de Lama” acontecerá no auditório Tito Sena, na Faed/Udesc

Agenor Vasconcellos, doutorando no PPGAS-UFAM, orientado pela professora Deise Lucy Montardo, apresentou sua pesquisa “Música kuxiymauara entre os Yepá-Mahsã: essa guitarra tem alma”, no XV Congresso da Sociedade de Etnomusicologia, que ocorreu em novembro, em Oviedo, Espanha.
https://amazonasatual.com.br/pesquisa-sobre-musica-indigena-e-apresentada-na-espanha/?fbclid=IwAR3D-XLswhxr-p5FLz12AHW1ouyj2MssrgGIJkrCm8Gkri6r7nebtNwo9GQ
Sonia Weidner Maluf, antropóloga professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, que recentemente se aposentou, depois de mais de 30 anos de contribuições acadêmicas para as ciências sociais brasileiras, será homenageada com um evento multilocal. As atividades acontecerão na UFSC, na UnB, na UFMT e na UFAM, todas universidades que fazem parte das redes de pesquisa do INCT Brasil Plural.
A professora Esther Jean Langdon, coordenadora do IBP, está realizando uma série de atividades como professora visitante na Universidad Nacional de Colombia. Entre estas, apresentará a palestra “Antropologia y Salud: Perspectivas de America Latina”, exibirá o documentário “Taller de Bain Coca”, sobre os Siona e encerrará suas o período com a aula magistral “Chamanismo y performatividad en tiempos de derechos culturales y violencia”, para os estudantes da pós-graduação em antropologia.
Nesta quarta-feira, 3/10, terá início o IV Colóquio Antropologias em Performance, na UFSC. O evento, organizado pelo Grupo de estudos em oralidade e performance (GESTO), tem apoio do INCT Brasil Plural. Veja a programação no cartaz:

O número 19, 2018, da Revista PerCursos, periódico do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED/UDESC), acaba de publicar o Dossiê “Povos e Comunidades Tradicionais: Desafios Contemporâneos”.
Confira!
http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/issue/view/1984724619392018/showToc
Este Colóquio, organizado pelo Núcleo de Antropologia do Contemporâneo, Transes, e pelo INCT Brasil Plural, deu continuidade ao anterior, realizado em março de 2014 na UFSC. Foram apresentados trabalhos de pesquisa, finalizados ou em andamento, que problematizam a articulação entre sujeitos-Estado-políticas públicas.
A antropologia política do Brasil contemporâneo desenvolvida nos projetos realizados no Transes tem buscado descrever as interfaces entre os agenciamentos sociais e a ação do Estado, através das políticas públicas, dos serviços públicos e das instituições, principalmente as de acolhimento e/ou encarceramento. De modo geral, temos desenvolvido uma reflexão sobre as biopolíticas contemporâneas, o que inclui, além de questões de saúde e saúde mental, questões sobre direitos, cidadania, políticas voltadas a populações específicas e aos diferentes dispositivos sociais mobilizados no sentido da produção de corpos e sujeitos.
No entanto, a conjuntura nacional que se abre após o golpe midiático-jurídico-parlamentar de 2016 coloca para a antropologia um novo desafio, ligado às resistências que começam a se estruturar contra o retrocesso nas políticas sociais distributivas e nos direitos. Pensando nesse desafio, o Colóquio incluiu momentos diferenciados de debate: apresentação de trabalhos de estudantes de graduação e pós-graduação, a serem debatidos pelos convidados; e duas mesas redondas sobre Biopolíticas, medicalização da vida e resistências e Antropologia, Estado e políticas públicas