Prof. Rafael Bastos vai falar de seu livro na Feira da EdUFSC

03/09/2013 19:30

(Do portal Notícias da UFSC)

Para animar e estimular a leitura, a 17ª Feira da EdUFSC promove no dia 4 de setembro, às 17h, no Centro de Convivência, um bate-papo com o antropólogo Rafael José de Menezes Bastos, autor de uma obra magnífica A festa da jaguatirica – Uma partitura crítico-interpretativa. A obra, que inaugura a Coleção Plural da EdUFSC, embora já disponibilizada na Feira, ainda não foi oficialmente lançada. São mais de quatro décadas de pesquisas sobre a música dos Kamaiurá e do Alto Xingu. Um CD acompanha o livro do etnomusicólogo.

Rafael José de Menezes Bastos, que pesquisa o assunto desde 1969, é autor de outro livro pela EdUFSC. Em 1999, publicou na Coleção Geral a segunda edição de A musicológica Kamayurá – Para uma antropologia da comunicação no Alto Xingu.

O primeiro bate-papo na Feira da EdUFSC foi promovido no dia 14 de novembro com o professor e escritor Alckmar Luiz dos Santos, autor de Ao que minha vida veio…, vencedor do Concurso Salim Miguel de Romance. Conduzido pelo diretor executivo Fábio Lopes, o evento foi prestigiado pela vice-reitora Lúcia Helena Pacheco.

A Feira prossegue, no Centro de Convivência da UFSC, em Florianópolis, até o dia 12 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 19h. A EdUFSC oferece 800 títulos próprios, com descontos que vão de 30 a 70%.

Moacir Loth/Jornalista da Agecom/UFSC

Sai o primeiro livro da Coleção Brasil Plural

24/08/2013 18:00

Acaba de sair pela Editora da UFSC o livro A Festa da Jaguatirica: uma partitura crítico-interpretativa, do professor Rafael José de Menezes Bastos, do departamento de Antropologia da UFSC. O trabalho inaugura a Coleção Brasil Plural que vai contar com a publicação de teses e coletâneas de pesquisadores do IBP.

A Festa da Jaguatirica é uma das primeiras descrições integrais de um ritual musical ameríndio. Feita no seu próprio pulso, ela evidencia que o cerne desses rituais, na Amazônia, está na articulação de pequenas unidades (canções, peças instrumentais, vinhetas) em longas sequências e sequências de sequências, resultando em performances às vezes de mais de dez dias. A música neles opera como pivô entre as artes verbais (poesia, mito) e corporais (especialmente a dança). A publicação deste livro contribui fortemente para a atual reconfiguração do conhecimento sobre os povos amazônicos, apontando para a ideia de uma grande complexidade de suas culturas.

A Coleção Brasil Plural tem como objetivo dar visibilidade às pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural (INCT/CNPq). Busca retratar as diferentes realidades brasileiras em toda a sua complexidade e contribuir para a elaboração de políticas sociais que levem em consideração as perspectivas das populações e comunidades estudadas.  Além disso, visa formar pesquisadores e profissionais que atuem com essas populações.

Ficha Técnica

DEFESA DE TESE: “Fazendo cena na cidade dos mudos: Surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no Sertão do Piauí”

03/07/2013 17:54
Título da Tese: 

“Fazendo cena na cidade dos mudos: Surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no Sertão do Piauí”

Doutorando: Everton Luis Pereira

Orientadora: Esther Jean Langdon

Dia: 08/07/2013 (segunda-feira)

Horário: 14 horas

Local:  Sala 110/ Depto Antropologia/CFH/UFSC

Obs.: haverá intérprete de libras

Banca Examinadora:

Profª. Drª.   Esther Jean Langdon  (Orientadora – PPGAS/UFSC)

Profª.  Drª.  Emilia Pietrafesa de Godoi  (UNICAMP/SP)

Prof. Dr.     Leland  McCleary  (USP/SP)

Prof.  Dr.    Oscar Calávia Saez (PPGAS/UFSC)

Profª Drª.  Vânia Zikán Cardoso (PPGAS/UFSC)

Profª Drª.   Evelyn Martina Schuler Zea (PPGAS/UFSC)

Profª Drª   Márcia Grissoti (PPGSP/UFSC – suplente)

Prof. Dr.    Tarcisio Leite Depto Artes e Libras/UFSC – suplente)

 

Tese da Antropologia da UFSC enfoca linguagem criada por surdos no interior do Piauí

Laura Tuyama
Jornalista da Agecom / UFSC Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.         
                       Publicado em 03/07/2013 às 16:26, no site da UFSC
O doutorando em Antropologia Social da UFSC Éverton Luís Pereira defende na próxima segunda-feira, 8 de julho, a tese “Fazendo cena na cidade dos mudos: surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no Sertão do Piauí”. Orientado pela professora Esther Jean Langdon, sua pesquisa enfoca uma linguagem gesto-visual nomeada localmente como cena, que é utilizada para a comunicação entre surdos e entre surdos e ouvintes de uma comunidade rural do município de Jaicós (PI). A defesa será às 14h na sala 110 do Departamento de Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. Haverá intérprete de Libras.

O trabalho de Éverton dá visibilidade a um tema pouco explorado: a existência de línguas de sinais não oficiais. É o caso da língua denominada cena. Para realizar sua pesquisa, o estudante passou um ano na comunidade de Várzea Queimada, formada por aproximadamente 900 habitantes, dos quais em torno de 40 são surdos. “Foi um contato intenso. Todos ali sabiam que eu tinha ido com o objetivo de aprender a cena. Então, os surdos me visitavam e eu cheguei a morar com famílias de surdos. E vi que todos ali conseguem se comunicar, ou seja, tanto os surdos quanto os ouvintes sabem ‘fazer a cena’”, explica. “É uma comunidade bilíngue”.

Sua tese chama atenção para a necessidade de documentar essa língua, que tem uma estrutura lexical muito diferente da Língua Brasileira de Sinais (Libras), esta reconhecida como uma das línguas oficiais do país. Outro alerta é para a necessidade de políticas públicas que respeitem a diversidade linguística. “Existem no Brasil outras línguas de sinais que não podem ser ignoradas”, explica Éverton. “Quantas já não foram extintas?”, questiona.

A tese mostra também o contexto onde esta língua de sinais surgiu, a comunidade de Várzea Queimada. Éverton relata como a comunidade vem lidando com a chegada da Libras, as dificuldades e barreiras entre as duas línguas bem como as políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência neste local que possui um dos mais baixos IDHs (índice de desenvolvimento humano) do Brasil.

Além da orientadora Esther Jean Langdon, participam da banca examinadora os professores Emilia Pietrafesa de Godoi (UNICAMP/SP), Leland McCleary (USP/SP), Oscar Calávia Saez (PPGAS/UFSC), Vânia Zikán Cardoso (PPGAS/UFSC), Evelyn Martina Schuler Zea (PPGAS/UFSC) e os suplentes Márcia Grissoti (PPGSP/UFSC) e Tarcisio Leite (Departamento de Artes e Libras/UFSC). Para realizar sua pós-graduação, Éverton recebeu uma bolsa de doutorado da Capes, entidade que também financiou seu doutorado sanduíche na Universidade do Texas (EUA). A pesquisa teve apoio do INCT Brasil Plural.

Mais informações: Éverton Luís Pereira – Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.

Foto: Éverton Luís Pereira

 

Ministro anuncia continuidade do Programa INCT durante o seminário de avaliação em Brasília

03/07/2013 15:50

Ter, 02 Jul 2013 18:36:00 -0300

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, anunciou nesta terça-feira (02), na abertura do II Seminário de Acompanhamento e Avaliação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), a continuidade do financiamento ao Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. O evento segue até o dia 04 de julho, no Hotel Royal Tulip, em Brasília.

De acordo com Raupp, o lançamento do edital destinado à continuidade e formação de novos INCTs deve ser formatado a partir da avaliação dos resultados no seminário. “A contribuição que esses institutos podem dar não é irrisória, ela perpassa diretamente pela fronteira da ciência. Faremos um investimento igual ou superior no programa com o lançamento de um novo edital”, disse.

Sobre a avaliação dos resultados, o ministro disse acreditar que os institutos possuem potencial para produzir o conhecimento necessário para a geração da ciência em alto nível, beneficiando assim à sociedade. “Esses institutos devem ser avaliados de forma muito mais detalhada, pois são redes de pesquisa com grande potencial e podem gerar resultados concretos e diretos para a sociedade”, afirmou.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, detalhou quais serão os critérios para a avaliação, entre os quais estão o estado da arte alcançado pelos projetos, a produção científica obtida, a formação de recursos humanos, a interação com o setor produtivo e a transferência do conhecimento e tecnologia. “O foco desta avaliação é absolutamente os resultados. Compreendemos que existem diferentes estágios entre os INCTs, mas não podemos abrir mão deste critério”, informou. “Esses resultados devem ser contextualizados sobre a perspectiva de como irão beneficiar a sociedade”, complementou Glaucius Oliva.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Carlos Gadelha, ressaltou a contribuição da ciência para a área da saúde. “Hoje, a agenda de ciência e tecnologia adquiriu um papel central na saúde brasileira. Ela será fundamental na meta de alcançarmos o que compreende a constituição sobre o acesso universal à saúde”, afirmou.

Gadelha acredita que a ciência pode ser utilizada para proporcionar benefícios sociais, além da geração de maior competitividade na área da saúde. “Além da participação endógena, temos que ter ainda maior participação nas políticas sociais. Devemos discutir, por exemplo, como a ciência pode contribuir para a diminuição da indução nos partos, para que haja cada vez mais partos naturais”, disse.

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, relatou que os INCTs já contribuíram para a instituição nortear políticas públicas de educação. “Nós já utilizamos os temas desenvolvidos pelos INCTs para nortear ações internacionais, como na relação com instituições como Harvard e Cambridge”, afirmou. “Outro resultado satisfatório a partir da produção dos INCTs é a criação de cursos de graduação que surgiram através dos temas trabalhados nas redes de pesquisa”, concluiu.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Mário Borges Neto, também esteve presente na mesa de abertura do evento, representando o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).

Coordenação de Comunicação Social do CNPq

Fotos: Marcelo Gondim

Brasil Plural participa de Seminário Nacional dos INCTs em Brasília

01/07/2013 15:47

As professoras E. Jean Langdon, Sônia Maluf (UFSC) e Deise Montardo (UFAM), coordenadoras do Instituto Brasil Plural, estão em Brasília, onde representam o IBP no II Seminário de Acompanhamento e Avaliação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), realizado em Brasília, de 2 a 4 de julho, no Hotel Royal Tulip. Além de um estande com materiais que apresentam as pesquisas e seus resultados, também será lançado, na ocasião, o documentário BRASIL PLURAL, que traz entrevistas sobre as pesquisas produzidas pelo instituto.

A abertura do evento contará com a presença do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e participação de coordenadores e gestores dos institutos, autoridades governamentais, representantes de instituições e empresas financiadoras e parceiros.

O objetivo do seminário é acompanhar os resultados alcançados nos projetos de pesquisa ao longo dos últimos três anos, além de apresentá-los à sociedade científica nacional e internacional. Atualmente, o programa conta com 126 INCT’s no Brasil. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) são os organizadores do evento.

O Programa INCT conta com a parceria das fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará e Santa Catarina, Capes, Finep, Petrobrás, BNDES e ministérios da Educação, da Saúde, da Integração Nacional, da Cultura, de Minas e Energia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Outras notícias do Seminário:

Ministro anuncia continuidade do Programa INCT durante o seminário de avaliação em Brasília

Programas e projetos educativos inclusivos em museus

18/06/2013 23:06

A Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM/SC), o Laboratório Virtual de Arte Interativa para Públicos Especiais (LAVAIPE) e a Associação de Arte Educadores de Santa Catarina (AAESC) convidam para:

Palestra com Gabriela Aidar –19 de junho – 15h às 17h

Programas educativos inclusivos em   museus:  a experiência da  Pinacoteca do Estado de São Paulo

A palestra abordará aspectos conceituais ligados ao desenvolvimento de programas e ações  educativas inclusivas em museus, discutindo temas como   direitos culturais, acessibilidade em museus e inclusão  sociocultural. A título de exemplo de  possibilidades de articulação desses conceitos à prática museológica, serão  apresentadas as ações desenvolvidas pelos Programas Educativos  Inclusivos do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca, junto a grupos em situação de vulnerabilidade social, de pessoas com  deficiências, idosos e funcionários do museu.

Local: Cinema do CIC – Centro Integrado de Cultura

Quanto: gratuito (vagas limitadas)

Inscrições: http://tinyurl.com/PalestraAidar

Oficina com Gabriela Aidar – 20 e 21 de junho – 13h às 18h

Projetos educativos inclusivos em museus: propostas e possibilidades

A oficina terá um caráter teórico prático a fim de promover a discussão de possibilidades de trabalho e abordagens educativas inclusivas em museus. Para  isto, serão apontados aspectos da construção de percursos educativos em museus para grupos em   situação de vulnerabilidade social, bem como  apresentadas práticas educativas museológicas  realizadas junto a tais grupos no país. Serão ainda abordadas as experiências dos participantes da oficina com grupos inclusivos e elaborados exercícios de  construção de projetos educativos  inclusivos.

Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC)  –  Centro Integrado de Cultura (CIC)

Quanto: gratuito (vagas limitadas)

Número de vagas: 30

Carga horária: 10h

Inscrições: http://tinyurl.com/OficinaAidar

Gabriela Aidar: Graduada em História pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em Estudos de Museus de Arte pelo  Museu de Arte Contemporânea e em Museologia pelo Museu de  Arqueologia e Etnologia,  ambos da USP. Obteve o título de Master of Arts in Museum Studies pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, com revalidação pelo              Programa de Mestrado em Museologia da UNIRIO. De 2002 a 2012 foi coordenadora do Programa de Inclusão Sociocultural e desde janeiro de 2013 atua como coordenadora dos  Programas Educativos  Inclusivos do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Endereço da palestra e oficina: Centro Integrado de Cultura ( CIC) – Av. Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica – Florianópolis/SC

Informações

(48) 9927-4601

www.remsc.blogspot.com

Museu em Curso: palestra sobre acervos e exposições arqueológicas

17/06/2013 11:52

Formação e discussão sobre temas relativos aos museus. Este é o objetivo do projeto “Museu em Curso”, uma realização da Secretaria de Cultura e do Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC. A cada mês, é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

A edição do mês de junho ocorrerá no dia 27 das 16h às 18h, no auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia. Os ministrantes serão os Drª em Antropologia Juliana Salles Machado e com o Prof. Dr. em Arqueologia Lucas Bueno na mesa redonda “Acervos e exposições arqueológicas”.

Juliana Salles Machado é doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – UFRJ e Lucas Bueno é professor do Departamento de História – UFSC e Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia – USP.

 
O quê: Museu em curso, palestra com Juliana Salles Machado e Lucas Bueno
Quando: 27 de junho de 2013, das 16h às 18h.
Onde: Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia – UFSC
Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis – SC
Quanto: Entrada franca
Informações: 48 3721-8604 ou 9325
e-mail:
Serão fornecidos certificados

Palestra discute a profissão e a pesquisa antropológicas

14/06/2013 16:00

O antropólogo Henyo Barreto Filho, do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), e a presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Carmen Rial participam, na próxima quinta-feira, da palestra A Regulamentação da Profissão e da Pesquisa Antropológica: quais são os desafios a enfrentar? Com apoio do Instituto Brasil Plural, da ABA, do Departamento e da Coordenação de Antropologia, do PPGAS/UFSC, do NAVI e do NEPI, o encontro vai colocar em questão muitas das demandas encontradas pelos antropólogos no cenário atual brasileiro.

QUANDO: 20 de junho, às 16h30 (NOVO HORÁRIO)

LOCAL: Auditório do Museu de Arquelogia e Etnologia (MarquE/UFSC)

UFSC sedia seminário nacional sobre licenciaturas indígenas

28/05/2013 15:58

Docentes e discentes dos cursos Licenciatura Intercultural Indígena das Universidades Federais de Roraima, Amazonas, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco, Grande Dourados e Mato Grosso do Sul participam do Seminário sobre Licenciaturas Interculturais Indígenas em Universidades Federais Brasileiras: Contextos e Perspectivas. O seminário é organizado pela Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e acontecerá nos dias 28 e 29 de maio, no auditório da Reitoria da UFSC. Entre os temas debatidos estão a conjuntura das Licenciaturas Interculturais Indígenas no Brasil, sua composição e matrizes curriculares a espelhar as especificidades étnicas, sua articulação político-pedagógica, seu processo de institucionalização, regularização e consolidação, a diversidade de atuações dos egressos .

No cenário da Formação Superior Indígena no Brasil temos, entre outros avanços, os cursos Licenciatura Intercultural Indígena, totalizando atualmente cerca de trinta. No entanto, cada curso tem suas especificidades, dadas as realidades socioculturais, sociolinguísticas, fundiárias, ambientais, contextos comunitários, interlocutores e demandas distintas que vigoram.

Na UFSC, a Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica iniciou em fevereiro de 2011, com conclusão prevista para março de 2015. Tem três turmas – Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ, com alunos de comunidades localizadas nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. O curso tem como eixo norteador a temática “Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica”.

O evento é uma das atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) do curso e ocorrerá durante a décima etapa intensiva, e deverá contar com a presença de acadêmicos, docentes, lideranças indígenas, instituições parceiras, entre outros atores que compartilham experiências afins.

Telefones para contato: 3721-4879 e 3721-2600 – Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica/Departamento de História/CFH.

Quando e onde: dias 28 e 29 de maio, no auditório da Reitoria

Antropólogo tukano fala sobre “formação e transformação de coletivos indígenas do noroeste amazônico

27/05/2013 20:37

Na próxima quarta-feira, o antropólogo João Rivelino Rezende, mestre pelo PPGAS/UFAM, vai falar sobre sua dissertação “Formação e Transformação de coletivos indígenas do noroeste amazônico: do mito à sociologia das comunidades”. A atividade é coordenada pelo Núcleo de Pesquisa em Fundamentos de Antropologia A-funda, com o apoio do IBP e do PPGAS/UFSC.

 

Programa de Pós em Antropologia Social/PPGAS, Instituto Brasil Plural/IBP e Núcleo de Pesquisa em Fundamentos da Antropologia/A-funda convidam para:

Apresentação e conversa com antropólogo indígena

João Rivelino Rezende (PPGAS/UFAM) sobre sua dissertação

 

 Formação e Transformação de coletivos indígenas do noroeste amazônico: do mito à sociologia das comunidades” 

 

Data: quarta-feira, 29 de maio de 2013, às 14:00.

 

Local: sala 03/Depto Antropologia/CFH.