Webinar “Pandemias e Saúde Única: agenda de pesquisas interdisciplinares”

25/01/2021 14:27

O INCT Brasil Plural divulga o webinar “Pandemias e Saúde Única: agenda de pesquisas interdisciplinares”, com o professor Fernando Dias de Ávila Pires. O evento foi organizado por pesquisadoras e pesquisadores do Brasil Plural, como atividade do projeto de pesquisa “A Covid-19 no Brasil: análise e resposta aos impactos sociais da pandemia entre profissionais de saúde e população em isolamento”, do qual fazem parte.
O webinar acontecerá no dia 28 de janeiro, quinta-feira, 10:00 h, em plataforma a ser divulgada oportunamente aos inscritos. As inscrições podem ser feitas no link: even3.com.br/pandemiasibp/

Dossiê Temático: O que carrega o sangue? Revista de Antropología del Centro – Oeste (ACENO) V. 7 n.14 (2020).

18/01/2021 16:17

Este dossiê nos aproxima a propostas locais latino-americanas que tem como eixo de reflexão o sangue, desde o parentesco, a etnologia, e as ciências médicas.

“Os trabalhos apresentados no presente dossiê decorrem de um encontro de interesses, do esforço de consolidação de um espaço de diálogo em um congresso, também na tentativa de reunir outras interessadas em torno da temática. A motivação para tomar o sangue como eixo de reflexão partiu da intuição das coordenadoras de que poderia se tratar de uma temática transversal. Ou seja, apostando em sua potencialidade, as coordenadoras, originárias de campos de pesquisa distintos, viam no sangue uma possibilidade de ampliação de diálogos. Nesse sentido, o intuito de propor debates em torno do sangue referia-se à percepção de que sua potência poderia movimentar convergências entre campos de pesquisa antropológicos que normalmente são apartados, como efeito de uma especialização temática interna à disciplina. A questão que nos animava era: o que podemos aprender colocando pesquisas diversas interessadas no sangue em contato? O que ganhamos com esse encontro?”

https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/aceno/issue/view/642?fbclid=IwAR1uh34dw4otbR-_59NbFRZd1lmSWEEXW8lHZ6cMTLhCuNKQMvH_ZfgLztU

Organizadoras:

Sandra Carolina Portela, professora da Universidad Externado de Colômbia, Doutora do PPGAS-UFSC e pesquisadora do INCT Brasil Plural, Juliana Caruso, Doutora em Antropologia pela EPHE – École Pratiques des Hautes Études, e Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lapod/Hybris/USP e Marisol Marini Doutora em Antropologia Social pela USP, pós-doutoranda na Unicamp.

CHAMADA DE ARTIGOS Dossiê temático: Retomadas e re-existências indígenas, negras e quilombolas ACENO – Revista de Antropologia do Centro-Oeste. Vol. 8, n. 17, maio a agosto de 2021.

12/01/2021 15:03
Coordenadores:
Sônia Regina Lourenço – (PPGAS-UFMT) e Instituto Brasil Plural /INCT- UFSC/UFAM, Cauê Fraga Machado (NUPACS-UFRGS), Sandro José da Silva (PGCS – UFES)
Este dossiê temático da ACENO tem como objeto as territorialidades e processos de identificação negras, quilombolas e indígenas. A proposta busca chamar a atenção para processos de identificação e territorialização que forneçam perspectivas adicionais às análises consolidadas que se dedicaram às tradições, à etnogênese e às situações de fronteiras étnicas, mais afeitos às mediações com o Estado-nação, que privilegiaram as relações políticas, agentes e agência da burocracia.
Um movimento renovado de coletivos indígenas, quilombolas e negros tem revisitado tais abordagens mediante a crítica sistemática aos padrões eurocentrados, brancos e coloniais que produziram a invisibilização sistemática do que esses movimentos consideram relevantes. Dentre essas, categorias como “retomada” e “resistência” – não apenas como reação mas como re-existência – territorial e existencial são fundamentais quando tomadas como conceitos que descrevem diferentes vínculos entre actantes dos mais diversos modos de existência.
A proposta privilegiará a publicação de etnografias e reflexões teóricas acerca desse novo cenário no qual entes produzem reflexões cosmopolíticas e modos de agir com (ou contra) o Estado-nação de modos antes insuspeitos. Espera-se que as contribuições contemplem a diversidade regional, étnico-racial e de gênero, bem como contribuições dos povos originários e povos e comunidades tradicionais.
Trata-se de consolidar olhares não pela via da memória ou da prova, mas pela cosmologia e relacionalidade estendida a todos existentes, recuperando algo dado como perdido ou inexistente. Pretende-se de sublinhar identificações e territorialidades que encontram novas maneiras de se expressar, retomando terras, práticas, contato com seres, objetos, linguagens sem que essas nunca tenham sido perdidas de fato.
Prazo final de submissão: 30 de abril de 2021.
Sobre os/as coordenadorxs:
Cauê Fraga Machado
Realiza, atualmente, estágio de pós-doutorado no PPGAS/UFRGS, estando vinculado como pesquisador ao NUPACS (Núcleo de Pesquisa em Antropologia do Corpo e da Saúde). Doutor (2018) e mestre (2013) em Antropologia Social pelo PPGAS – Museu Nacional/UFRJ. Tem experiência etnográfica com comunidades remanescentes de quilombos no Ceará, onde realizou trabalho de campo no doutorado, e no Rio Grande do Sul, onde pesquisa desde a graduação. Além disso, possui trabalho etnográfico junto ao Batuque (religião afro-brasileira do Rio Grande do Sul). Seus interesses incluem estudos em antropologia da religião, da política, das populações quilombolas e tradicionais, da alimentação e da morte.
Sandro José da Silva
Professor adjunto na Universidade Federal do Espírito Santo na graduação em Ciências Sociais e nos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Direito. Doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2021), mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (1997). Membro do Comitê de Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão sobre relações étnico-raciais, patrimônio cultural e direitos humanos. É consultor da temática povos e comunidades tradicionais.
Sônia Regina Lourenço
Professora associada no Departamento de Antropologia, na graduação em Ciências Sociais e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Mato Grosso. Graduada (Licenciatura e Bacharelado) em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (1999). Mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná (2001). Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (2009). Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – Museu Nacional/UFRJ (2019-2020). Integra o Instituto Brasil Plural- INCT/PPGAS/UFSC/UFAM. Tem experiência etnográfica com o povo indígena Javaé (Itya Mahãdu), da Ilha do Bananal, Tocantins e com comunidades quilombolas no estado de Mato Grosso. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão nas áreas de Etnologia Afro-brasileira, Etnologia Indígena e Antropologia da Arte.

“Anais Jornadas Antropológicas PPGAS/UFSC 2019: Antropologia, vidas em ebulição e mundos em ruínas.”

08/01/2021 17:09
Chiara Albino, Doutoranda em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC e pesquisadora do IBP/UFSC e do Transes/UFSC e Maria Luiza Scheren, Graduanda do curso de Antropologia da UFSC organizaram a publicação dos “Anais Jornadas Antropológicas PPGAS/UFSC 2019: Antropologia, vidas em ebulição e mundos em ruínas.”.
As Jornadas Antropológicas PPGAS/UFSC 2019 contou com o apoio financeiro do INCT Brasil Plural, PPGAS/UFSC e UFSC. Além de contar com a participação de pesquisadoras/es do INCT Brasil Plural.
Com o tema “Antropologia, vidas em ebulição e mundos em ruínas…”, o evento Jornadas Antropológicas PPGAS/UFSC 2019 abriu caminho para refletirmos sobre diferentes parâmetros da conjuntura atual no Brasil, perpassando discussões políticas, sociais, econômicas e ambientais sob a perspectiva antropológica. Nestes anais, reunimos e compartilhamos os trabalhos apresentados e discutidos ao longo dos três dias de evento.

Dossiê “Novas universidades, novos campi, novas antropologias: docências, alteridades e expansão do Ensino Superior no Brasil”

08/01/2021 17:03

Diogenes Cariaga, professor da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul/Universidade Federal da Grande Dourados e pesquisador do INCT-Brasil Plural,  com Natacha Leal (UNIVASF), e Guillerme Vega Sanabria (UFBA) organizaram o dossiê “Novas universidades, novos campi, novas antropologias: docências, alteridades e expansão do Ensino Superior no Brasil” no na Anuário Antropológico: https://journals.openedition.org/aa/7637

“Este dossiê, em particular, é tributário dos debates ocorridos em duas mesas-redondas que levaram o mesmo título: Novas universidades, novos campi, novas antropologias: docências, alteridades e expansão do Ensino Superior no Brasil. A primeira, concebida e coordenada por Rafael da Silva Noleto (Universidade Federal de Pelotas, UFPel), aconteceu em 2018, na 31ª. Reunião Brasileira de Antropologia, realizada em Brasília (…) Já a segunda edição da mesa, ocorrida em 2019, na VI Reunião Equatorial de Antropologia, em Salvador”.

Os problemas e os desafios da expansão e da interiorização do ensino superior debatidos nessas ocasiões, especialmente a partir das políticas públicas de meados dos anos 2000, como o Programa de Expansão da Educação Superior Pública (Expandir, 2003-2006) e do Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação de Universidades Federais (Reuni, 2007-2012), foram acrescidas das calorosas questões colocadas por estudantes e docentes que também participaram dessas mesas. Suas contribuições nos estimularam a convidar outros antropólogos e antropólogas, que trabalham ou trabalharam em universidades cujos campi estão localizados em pequenas cidades do interior do Brasil, a tornarem públicas suas práticas pedagógicas, suas relações com a comunidade e seus dilemas profissionais, analisados brilhantemente nos artigos que compõem o presente dossiê”

 

 

Dossiê “Moralidades, emoções e sociedade”- Minima Moralia: Journal of Humanities

15/12/2020 14:59

Primeiro número da Minima Moralia: Journal of Humanities.  Um projeto independente e interdisciplinar de pesquisa em Ciências Sociais e Humanas, que está disponível em acesso aberto no seguinte endereço:

https://geplat.com/minimamoralia/index.php/rmm/issue/view/1

Este número traz o Dossiê “Moralidades, emoções e sociedade” organizado por Chiara Albino (Doutoranda em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC e pesquisadora do IBP/UFSC e do Transes/UFSC), Jainara Oliveira (Doutora em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC e pesquisadora do Transes/UFSC), Mariana Melo (Doutora em Sociologia pelo PPGS/UFPB e pesquisadora do GRAV/UFPB) e Raoni Borges (Professor Doutor do PPGCISH/UERN).

 

 

 

Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas

02/12/2020 15:40

Hoje (2/11), durante o evento de comemoração aos 20 anos do GT Saúde dos Povos Indígenas da Abrasco, o Campus Virtual Fiocruz lançará o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas: online, gratuito e aberto à toda sociedade. A iniciativa, que tem como objetivo capacitar gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena, surgiu diante do impacto do coronavírus nesse segmento populacional – historicamente mais vulnerável às doenças vindas de outros grupos sociais.

Ana Lúcia Pontes, coordenadora do GT Saúde Indígena da Abrasco, é também a coordenadora acadêmica do curso. Em entrevista para o Portal Fiocruz, ela afirmou que a o conteúdo é fruto de anos de estudo e trabalho coletivo – de pesquisadores de diferentes instituições: “O curso busca retratar as grandes diretrizes de enfrentamento da doença causada pelo novo coronavírus no que se refere à prevenção, assistência e vigilância adequadas à diversidade de contexto dos povos indígenas, assim como à realidade e cotidiano do subsistema de atenção à saúde indígena”.

Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e integrante do Conselho Deliberativo Abrasco, estará no evento de lançamento, e afirmou que os indígenas sofrem diferentes tipos de violências – como a luta pelos seus territórios – e a pandemia é mais um agravante. “A atenção à saúde desses povos requer a compreensão do contexto, das especificidades do subsistema de saúde indígena e das necessidades dessa população.”, afirmou.